Pesquisa sobre ‘ambiguidade genital’ é apresentada na Maternidade Santa Mônica

Pesquisa financiada pela FAPEAL analisa resultados do atendimento integrado em ambigüidade genital

Palestra está aberta também ao público externo

Palestra está aberta também ao público externo

      Dando continuidade ao projeto ‘Conhecendo a MESM através das Pesquisas’, a Gerência Docente Assistencial (GDA) da Maternidade Escola Santa Mônica (MESM) realiza no dia 24 de março, das 9h às 11h, a apresentação do trabalho científico ‘Atenção integrada em saúde a pacientes com ambigüidade genital em hospital terciário do SUS em Alagoas’, resultado da pesquisa desenvolvida pelas professoras Susana Vasconcelos Zanotti (Psicologia/UFAL) e Isabella Lopes Monlleó (Genética Médica/ UNCISAL e UFAL), que teve a Santa Mônica como um dos locais de triagem de recém nascidos.    

       

        Nos casos de ambigüidade genital o exame clínico não permite nomear o recém-nascido como sendo do sexo feminino ou masculino. Para estes casos as pesquisa reforça a necessidade de uma intervenção que considere, além do tratamento médico, as conseqüências psíquicas do distúrbio para a família e, principalmente, para os pacientes. 

         O objetivo principal da pesquisa é avaliar os resultados de uma proposta de atendimento integrado de genética e psicologia aos pacientes nascidos com ambigüidade genital e seus familiares no Sistema Único de Saúde (SUS), através da padronização da rotina do atendimento a pacientes triados nas maternidades-escola da UNCISAL e UFAL e também aos provenientes de demanda espontânea ao Serviço de Genética.

        De acordo com Isabella Monlleó, em 18 meses de desenvolvimento da pesquisa, já foram triados mais de 2000 recém nascidos e, atualmente, o atendimento integrado conta com 28 casos em acompanhamento. “Vale destacar que na população mundial, espera-se um caso a cada 4.500 nascimentos, mas, em Alagoas, a prevalência não é conhecida. No final da pesquisa, espera-se fornecer esses dados”. Reforça a pesquisadora.

         “Todos conhecem a importância da maternidade e os serviços disponibilizados à comunidade. Agora vamos apresentar os resultados das pesquisas para servidores, para a UNCISAL e para a comunidade, para que conheçam as melhorias no atendimento dos pacientes inclusos no perfil de nossa pesquisa”, destacou Sueli Borges, gerente da GDA.