Adoção de novas práticas servirá para o credenciado da Iniciativa Hospital Amigo da Criança

Visita técnica para conhecer ambiência da MESM
A Maternidade Escola Santa Mônica está em fase de repactuação da II fase do Plano de Qualificação das Maternidades, do Ministério da Saúde, que prevê a implantação de diretrizes para melhoria dos serviços.
Durante a manhã desta quinta-feira, 31, a maternidade recebeu a visita de arquitetas do Ministério da Saúde, da Secretaria de Estado da Saúde (SESAU) e da Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas (UNCISAL) para avaliar a ambiência da maternidade, ou seja, analisar o espaço físico em relação ao atendimento da comunidade e a qualidade da área de trabalho.
Após a visita, as consultoras do Ministério da Saúde e profissionais da MESM se reuniram para discutir as propostas de adequação e mudanças na ambiência segundo os preceitos da humanização. O objetivo é melhorar a assistência que depende especialmente da organização dos processos de trabalho.
Durante a última semana, a maternidade, juntamente com apoiadora do Ministério da Saúde, Petrúcia Barbosa, e a supervisora do MS Maria Angélica, também realizou três reuniões referentes à repactuação do Plano.
Nas reuniões foi ressaltada a importância do envolvimento de todos os profissionais para a implantação das diretrizes e qualificação da MESM, fundamentais também para o credenciamento na Iniciativa Hospital Amigo da Criança (IHAC). “A implantação das diretrizes do Plano, o credenciamento da IHAC e a implementação do Método Canguru convergem para a qualificação da maternidade com repercussão na assistência ofertada à população”, destaca Petrúcia.
Outro evento agendado pela apoiadora do Ministério para o mês de maio é a visita técnica de uma equipe do Hospital Sofia Feldman, de Belo Horizonte, que em parceria com a equipe da casa, vai trabalhar as boas práticas do pré-parto e do parto.
Credenciamento
Para garantir o credenciamento na IHAC, além de priorizar o aleitamento materno, a Santa Mônica já adotou algumas medidas indicadas pelo Plano, entre elas a garantia da lei do acompanhante, desde janeiro de 2011, garantindo à gestante o direito de ter um acompanhante de sua livre escolha desde a consulta no ambulatório até o pré-parto, parto e pós-parto.
Além disso, a partir do mês de abril a maternidade passa a realizar o Acolhimento com Classificação de Risco, no qual as pacientes são atendidas, avaliadas e encaminhadas de acordo com sua condição clínica.
Outros fatores que já estão em fase de discussão e adequação são a co-gestão como modelo administrativo, através do qual as medidas e planos da maternidade serão discutidos por um colegiado gestor; e o atendimento em rede, que preconiza a ligação entre unidades ambulatoriais de todo o Estado e maternidades que atendem pelo SUS, com o objetivo de garantir o atendimento de qualidade de acordo com a necessidade da paciente.