Os temas tratam de ‘Violência sexual contra a mulher’ e ‘perda de leite humano’
Wedja Santos
Assessora de comunicação
Mais dois temas que tiveram a Maternidade Escola Santa Mônica como campo de pesquisa serão apresentados por seus autores como parte do projeto ‘Conhecendo a MESM através da Pesquisa’, no próximo dia 30 de novembro, das 9h às 11h, no auditório térreo da maternidade.
“Com esses projeto nós fechamos o ciclo 2011. A maternidade escola disponibiliza o conteúdo necessário para o desenvolvimento das pesquisas, e os pesquisadores dão respostas através dos trabalhos com temas importantes não apenas para a vida acadêmica, como, principalmente, para a sociedade”, disse Sueli Borges, diretora de docência e assistência da MESM.
A escolha dos trabalhos se deu pela importância dos mesmos para a sociedade. O primeiro projeto com o tema “Perfil clínico e sociodemográfico das mulheres vítimas de violência sexual atendidas em centro de referência estadual”, além de traçar o perfil dessas vítimas, como trata o tema, avalia a qualidade das informações registradas nos prontuários.
De acordo com o autor do trabalho, Arlan Carlos Alves Neves, o estupro – com penetração vaginal para a maioria das violentadas -, foi o crime sexual mais freqüente, e a maioria das vítimas foi adolescente, de cor parda, estudante, solteira, violada por agressor único e desconhecido.
O autor ressalta ainda que apesar de a taxa de mau preenchimento das informações nos prontuários ter sido baixa, deve ser levada em consideração por se tratar de provas materiais de um crime.
O segundo projeto de autoria de Poliana Garrote Canuto tem como tema “Causas de perda do leite humano doado ao Banco de Leite de uma maternidade de alto risco de Alagoas” e ressalta o grande valor nutricional do alimento para o recém-nascido e para o lactante, especialmente o leite doado que é destinado aos bebês prematuros, cujas mãe estão impossibilitadas de amamentar.
A pesquisa identificou que as principais causas da perda do leite são: off-flavor, sujidade, acidez, embalagens inadequadas, choque térmico e coliformes totais. O resultado, de acordo com a autora, pode contribuir para o controle e maior aproveitamento do leite doado ao BLH, além de aprimorar as ações educativas junto às doadoras e adoção de medidas preventivas.
Os dois projetos são oriundos da Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas (UNCISAL) e tiveram respectivamente Alessandra Plácido Lima Leite e Maria Elisângela Torres de Lima Sanches como orientadoras.
Outras informações: GDA (82) 3315-4422.