Santa Mônica ainda precisa de 14 vagas de UTI e UCI neonatal para esvaziar os setores

Após a desocupação, técnicos vão avaliar a situação da tubulação de ar comprimido 

 

Transferência de bebês deve continuar até esvaziar UTI

Transferência de bebês deve continuar até esvaziar UTI

    A Maternidade Escola Santa Mônica já conseguiu transferir até o início da tarde de hoje 15 dos 31 bebês que estavam internos na UTI e UCI. Sete deles tiveram alta do setor e foram encaminhados para o alojamento conjunto e Enfermaria Canguru da própria maternidade onde terão assistência médica na companhia das mães. Outros sete recém-nascidos foram levados pelo SAMU Neonatal para o Hospital São Rafael (2), Maternidade Santo Antônio (2), Hospital Unimed (1), Hospital Santa Maria (1), Hospital Universitário (1) e Hospital de Coruripe (1).  

     De acordo com diretora médica da MESM, Silvia Melo, outras duas vagas estão garantidas: uma para Coruripe e outra para o Hospital São Rafael, e após essas transferências a Santa Mônica vai ficar com 14 bebês internos, sete na UCI e sete UTI. “Nossa equipe tem mantido o contato com outros hospitais e com a Central de Regulação de Leitos a fim de transferirmos o máximo de bebês para viabilizar o trabalho dos técnicos na tubulação de ar comprimido”, ressalta Silvia.

     Ela lembrou ainda que existem algumas alternativas sendo analisadas, como a possibilidade de alojar a UTI da Santa Mônica, incluindo equipamentos e profissionais, temporariamente no Hospital Universitário, ou a UCI, seguindo o mesmo protocolo, na Maternidade Paulo Neto. Além dessas opções também está sendo avaliada a possibilidade de montar a UCI na Enfermaria Canguru da própria maternidade. 

     Ainda na tarde desta quinta-feira, Silvia Melo pretende se reunir com os secretários de saúde do município e do Estado, além coordenadores de serviços essenciais para o processo de transferência e manutenção do serviço de urgência e emergência materna e infantil. “Trata-se de vidas, somos referência no serviço e queremos com esse trabalho em conjunto garantir que nossos bebês internos não sejam prejudicados e que as gestantes de alto risco possam ser atendidas em outras unidades hospitalares”, finalizou.