Santa Mônica reúne servidores e membros do Fórum de Judicialização

      A Maternidade Escola Santa Mônica recebeu visita de representantes do Fórum de Judicialização da Saúde, na manhã desta segunda-feira, 3, entre eles,  o corregedor-geral do Tribunal de Justiça do estado de Alagoas e coordenador do Fórum, desembargador James Magalhães, vereadora Heloísa Helena, a defensora pública Luani Melo e o deputado estadual Judson Cabral.

      Antes de se reunir com os profissionais da casa, a comissão passou em visita pelos principais setores da maternidade, na companhia da diretora geral, Rita Lessa, e do gerente de gestão, Rogério Gouveia, que aproveitaram para falar dos problemas enfrentados diariamente pela maternidade, em sua maioria, sofrido em decorrência da demanda excessiva que deveria ser destinadas às maternidades de baixo risco dos municípios.

      Durante a reunião com representantes setoriais da maternidade, foram apresentados aos membros do Fórum problemas de ordem estruturais, de recursos humanos, manutenção, salarial, da atenção básica de saúde, que ao funcionar com baixa resolutividade, deixa as conseqüências desta demanda para a Maternidade.
As perspectivas para minimizar a situação é a construção da maternidade de baixo risco com leitos 100% SUS. Esta mesma estrutura vai comportar a o Serviço de Triagem Neonatal (Casa do Pezinho), o Ambulatório, que hoje fica afastado da maternidade, e o laboratório.

      Além dessa construção, com recurso da Rede Cegonha, também será construída a Casa da Gestante, do bebê e da puérpera, que tem por objetivo abrigar as gestantes com internamento de longa permanência, e as mães e bebês que precisam de acompanhamento prolongado após o parto.

      De acordo com James Magalhães, o Fórum foi criado com o intuito de minimizar a judicialização das questões de ações de saúde que podem ser solucionadas administrativamente. Nesse sentido, a partir dos problemas apresentados pelos servidores, a direção da MESM vai apresentar um relatório. “Vamos apresentar esse relatório a quem de direito, para devidas providências. E cada um com seu poder, tentar solucionar os problemas”, disse o desembargador James Magalhães.