A Maternidade Escola Santa recebe na manhã desta quarta-feira, 12, a partir das 9h, a primeira visita técnica realizada pela comissão formada por representantes do Ministério Público Estadual, Defensoria Pública, Tribunal de Justiça, Secretarias Estadual e Municipal de Saúde, Uncisal, coordenadoras da Rede Cegonha e engenheiros e arquitetos. A visita tem como objetivo supervisionar o andamento da obra que fechou a maternidade para demanda espontânea desde o dia 19 de fevereiro, bem como a situação da estrutura disponibilizada para o atendimento durante a obra.
De acordo com Rita Lessa, diretora da maternidade, a comissão foi criada com o objetivo de garantir o cumprimento dos prazos pré-estabelecidos, com a preocupação especial para o retorno dos serviços oferecidos à comunidade. “A maternidade tem um papel fundamental para a saúde pública materna e infantil. Todas as instituições envolvidas nesse segmento têm interesse que a Santa Mônica restabeleça seus serviços o quanto antes, e que seja feito da melhor maneira para as usuárias de todo o Estado. Para tanto, essa reforma é fundamental, e essa comissão tem como propósito auxiliar no processo”, destacou Rita Lessa.
A comissão foi formada na primeira reunião de apresentação da proposta de adequação do fluxo e redução de leitos da maternidade. Na ocasião a reitora da Uncisal, Rozangela Wyszomirska, relatou a situação da maternidade, a impossibilidade de garantir o funcionamento de 100% dos serviços oferecidos e os benefícios que seriam proporcionados com a conclusão da obra.
Atualmente a Santa Mônica está recebendo apenas pacientes de alto risco transferidas e reguladas pela Central de Regulação de Leitos, que também tem como opção transferir as mesmas para o Hospital Universitário.