Santa Mônica inicia atendimento às gestantes de alto risco na tarde desta sexta-feira (6)

Pacientes serão encaminhadas através do Cora após triagem em outras maternidades

Wedja Santos – Ascom MESM

 

ATENDIMENTO DE GESTANTE NÃO REGULADA PELO CORA

Ainda fechada, maternidade prestou atendimento às gestantes encaminhadas sem senha do Cora

A Maternidade Escola Santa Mônica (MESM) confirmou para a tarde desta sexta-feira (6), a reabertura do serviço de atendimento às gestantes de alto risco encaminhadas, exclusivamente, após regulação do Complexo Regulador de Atendimento (Cora), de Maceió.

Mesmo fechada para atendimento, a Santa Mônica recebeu gestantes oriundas de outras unidades maternais e postos de saúde do município sem o cumprimento do protocolo já estabelecido com a gestão de maternidades do capital, Cora, Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), Secretaria Municipal de Saúde (SMS) e Rede Cegonha.

De acordo com a direção, as pacientes foram examinadas pela equipe da MESM e encaminhadas, com o senha emitida pelo Cora, para outras maternidades em funcionamento no período da manhã. “É importante que o protocolo seja cumprido para que cada unidade funcione sem transtornos. O protocolo serve para todos que atendem gestantes no Estado, da capital e do interior”, destacou a diretora da maternidade, Rita Lessa.

Ela reforça que a demanda espontânea será absorvida pelas maternidades e hospitais de risco habitual (baixo risco). Em Maceió, as gestantes podem procurar as seguintes unidades: Maternidade Nossa Senhora da Guia, Nossa Senhora de Fátima, Hospital do Açúcar e Santo Antônio. Já as pacientes do interior do Estado podem procurar os hospitais de referência de cada região. “É imprescindível que tudo funcione conforme o pactuado, pois a Santa Mônica não fará atendimento de demanda espontânea”, salienta a diretora.

Visita técnica

Durante a visita técnica, representantes do Conselho Estadual de Saúde conheceram as áreas utilizadas para o funcionamento dos 20 leitos de UTI neonatal, cinco (5) leitos de Enfermaria Canguru e os 34 leitos de gestantes de alto risco. Eles conheceram ainda o setor de pré-parto, Centro Cirúrgico, unidades de internamento e UTI Neo.

De acordo com o presidente do conselho, José Wilton da Silva, o objetivo era ver as condições do espaço físico que seriam utilizados para receber as pacientes. Durante a visita, ele entrevistou mães da enfermaria Canguru e entrou na UTI Neo. “No meu olhar de leigo está agradável para os bebês, mas vamos ouvir outros atores envolvidos no dia 9. Somente então, o Conselho vai se posicionar de forma definitiva com o parecer dos técnicos”, constatou WIlton.