Reforma otimiza atendimento às gestantes e bebês de alto risco

Atendimento a partir do próximo dia 28 deve acontecer através do CORA

Wedja Santos – Ascom MESM

 

Com a presença do ministro da Saúde, Marcelo Costa e Castro, autoridades locais ligadas à área da saúde, além de convidados e servidores, o governador Renan Filho inaugura nesta sexta-feira (18), às 9h30, as novas instalações da Maternidade Escola Santa Mônica (MESM). Além da ampliação da UTI e UCI neonatal, a maternidade contará, a partir de agora, com um ambiente totalmente renovado para garantir um melhor atendimento a gestantes e bebês de alto risco. De acordo com Rita Lessa, diretora geral da maternidade, a partir do dia 28 de dezembro, quando a maternidade reabre para atendimento, os pacientes e acompanhantes terão acesso ao que há de mais moderno no atendimento materno-infantil.

Ela reforça que a forma de acesso à maternidade será através do Complexo Regulador Assistencial (CORA). A medida foi firmada entre os serviços de saúde do Estado para garantir o atendimento de acordo com a complexidade de cada paciente e, consequentemente, evitar transtornos e superlotação.

O primeiro atendimento da paciente deve ser feito pela maternidade de risco habitual, na capital: Hospital Santo Antônio, Maternidade Nossa Senhora Fátima, Nossa Senhora da Guia e Hospital do Açúcar. As gestantes classificadas como de alto risco serão encaminhadas à Santa Mônica ou Hospital Universitário, de acordo com a disponibilidade de leitos e mapa de vinculação de gestantes.

“Somos referência para o atendimento de alto risco. Temos uma equipe capacitada e preparada para isso. Essa medida se faz necessária para prestarmos o melhor serviço para a população alagoana. Para garantir o funcionamento desse fluxo contamos com toda rede materna e infantil do Estado”, disse a diretora.

     A nova Santa Mônica

A mudança da Santa Mônica começa pela Ambiência, que inclui desde a recepção até as salas de pré-parto, parto e pós-parto (PPP). Toda essa área foi reestruturada para realização do acolhimento com classificação de risco e protocolos do PPP.  O espaço recebeu camas e mobílias novas  e, especialmente, instrumentos de auxílio para a assistência humanizada ao parto natural, como o cavalinho, e cadeiras confortáveis para os acompanhantes. “Com essa estrutura podemos garantir um trabalho totalmente humanizado, com a presença do acompanhante em todos os momentos, em cumprimento à Lei do Acompanhante. Assim, nossas grávidas, além da assistência de qualidade, ficarão mais tranquilas”,  destacou Rita Lessa.

Outros setores da maternidade também foram reestruturados, como o Serviço de Nutrição e Dietética, enfermarias, UTI Materna e Centro Cirúrgico, cujas quatro salas receberam equipamentos novos e modernos, a exemplo de mesas e focos cirúrgicos. “Com todas essas mudanças a nossa equipe terá melhores condições de trabalho e tudo isso tem como propósito garantir a melhor estadia nesse período tão especial das mães”, reforçou a diretora.

     Reformas 

Nos últimos cinco anos, a maternidade passou por uma série de obras. A maior prioridade em todas as etapas foi manter a oferta dos serviços às gestantes e bebês de alto risco. A reforma e adequação que resultou na ampliação de leitos de UTI e UCI Neonatal custou R$ 1.495.637,96 (recurso do Tesouro Estadual). Com esse projeto a capacidade de atendimento desses setores dobrou, passando de 26 para 52 leitos.

A ambiência, que contempla a recepção principal, o serviço de triagem com acolhimento e classificação de risco no momento da admissão, as salas de ré-parto, parto e pós-parto (PPP), agora segue os padrões orientados pela Rede Cegonha. O custo total dessa obra foi de R$ 393.000,57 (recursos federais e estaduais – Uncisal e Tesouro).

As obras de reforma e adequação que beneficiaram a UTI Materna, Centro Cirúrgico, Serviço de Nutrição e Dietética (SND), almoxarifado central e as enfermarias do piso superior custaram R$ 1.098.900,87 (Recurso Próprio da Uncisal).

O projeto de climatização de áreas estratégicas da Maternidade, Centro Cirúrgico, UTI Materna, UTI e UCI Neonatais, enfermarias, nutrição, entre outras, custou R$ 2.691.353,00 (recursos  do Proinveste).Outros serviços emergenciais da MESM também foram contemplados com o investimento de R$ 1.144.801,44 (Recurso do Proinveste): Construção de nova Central de Resíduos Sólidos Hospitalares (lixo contaminado, lixo orgânico e lixo comum), Central de Gazes Medicinais, torre para suporte de máquina e aquisição de geradores.