Santa Mônica alerta para os riscos do uso do cigarro durante a gestação

As conseqüências vão desde o baixo peso do bebê até o parto prematuro

No próximo dia 29 de agosto será comemorado o Dia Nacional de Combate ao Fumo. Esse ano a campanha traz a mulher como o foco, devido ao sexo feminino, segundo o Ministério da Saúde, ter se tornado um dos alvos prediletos das indústrias de tabaco que divulgam o cigarro como símbolo de emancipação e independência.

A Maternidade Escola Santa Mônica (MESM), que é referência no atendimento a gestante de alto risco no Sistema Único de Saúde (SUS), faz um alerta aos riscos do tabaco para a gestante e, principalmente, para o bebê.

De acordo com Silvia Melo, gerente técnica médica da MESM, são diversos os problemas que um bebê pode apresentar devido ao fumo durante a gestação. “Dentre os males que o cigarro causa para a gestante e para o bebê está a insuficiência placentária que traz conseqüências como a diminuição de líquido e o baixo peso do bebê”, ressalta Silvia.

A gerente lembra ainda do risco de parto prematuro. “Quando a gestante é fumante há o risco de parto prematuro. A criança pode vir a nascer antes do tempo correto devido ao uso do tabaco”, explica.

Dia Nacional de Combate ao Fumo

O Dia Nacional de Combate ao Fumo foi criado em 1986 através da Lei Federal nº. 7.488, com a finalidade de reforçar as ações nacionais de sensibilização e mobilização da população brasileira para os danos sociais, políticos, econômicos e ambientais ocasionados pelo tabaco.