Com o objetivo de conscientizar e sensibilizar a população sobre as questões da prematuridade, a campanha Novembro Roxo segue se consolidando a cada ano. De acordo com dados do Ministério da Saúde (MS), por ano, cerca de 340 mil bebês nascem prematuros no Brasil. Já a Organização Mundial da Saúde (OMS) demonstrou, em um relatório divulgado em 2023, que 10% dos nascimentos que ocorrem no mundo, são de bebês prematuros.
No próximo dia 17 de novembro, é comemorado o Dia Mundial da Prematuridade. São considerados prematuros os bebês que nascem com menos de 37 semanas. Segundo a OMS entre a 34 e 36 semanas e seis dias, os bebês são considerados como prematuro tardio; de 32 a 33 semanas e seis dias, são considerados moderados; muito prematuros entre 28 e 31 semanas e seis dias; e prematuros extremos para aqueles bebês nascidos abaixo de 28 semanas. Assim, quanto menor a idade gestacional, maiores são os riscos para a sobrevivência dos bebês e, consequentemente, os cuidados necessários.
A Maternidade Escola Santa Mônica (MESM) é referência estadual para a prematuridade, considerando que o público da unidade são gestantes de alto risco. Para tanto, a MESM conta com uma equipe multidisciplinar altamente capacitada para atender esses casos. Além dos 52 leitos divididos entre Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) e Unidade de Cuidados Intermediários Neonatal Convencional (UCINCo), a Santa Mônica conta também com 9 leitos da Unidade de Cuidados Intermediários Canguru (UCINCa), que trabalha com o Método Canguru, um conjunto de ações destinadas à qualificação do cuidado ao recém-nascido e sua família.
Por ser referência para a prematuridade, todos os anos a MESM abraça a campanha Novembro Roxo que, em 2024, traz como tema “Acesso a cuidados de qualidade” e enfatiza a importância dos cuidados com a gestação desde o seu início. “O Novembro Roxo é uma oportunidade de conversar sobre a prematuridade, os riscos e cuidados com o bebê prematuro”, disse Manuela Lima, coordenadora do Método Canguru na Santa Mônica e complementou “é muito importante conversar sobre a prematuridade, todos precisam saber que a prevenção da prematuridade já começa com um pré-natal adequado. Também é necessário discutir a importância da amamentação, do contato pele a pele e do Método Canguru, tudo isso pode salvar vidas”, concluiu.
